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Os trabalhos para anais serão submetidos na sua área de participante até a data:

27 de agosto de 2024
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Os trabalhos poderão ser enviados nas modalidades:

Comunicação Oral (CO) e Pôster (PO)

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Os Eixos Temáticos foram pensados para fornecer ao participante as linhas de pesquisas mais importantes e inovadoras da área! Verifique as ementas e escolha a que mais se adequa ao seu trabalho!

A Geomorfologia constitui um dos campos mais pesquisados atualmente na Geografia Física. No atual contexto desse ramo, muito se tem investigado acerca de novas tecnologias e aplicações que venham a auxiliar na resolução de problemas ambientais. Nesse ínterim, também urgem discussões teóricas importantes que venham a auxiliar no amadurecimento dos aspectos teóricos-metodológicos da Geomorfologia, sobretudo no tocante ao surgimento não apenas de novas técnicas de análise, mas do arcabouço de suas principais teorias balizadoras.
 
Coordenadores: Silvio Carlos Rodrigues (UFU) e Thallita Isabela Silva Martins Nazar (UFCAT)
No contexto das mudanças climáticas, a climatologia geográfica desponta como um dos ramos mais importantes da Geografia Física, uma vez que tem abordado temas importantes, a exemplo das ilhas de calor no contexto do clima urbano, o papel da climatologia dinâmica na compreensão dos grandes sistemas climáticos em sua interescalaridade e a recorrência dos eventos extremos frentes a essas mudanças. Assim, pretende-se, portanto, discutir novas possibilidades de atuação frente a essas problemáticas e quais as contribuições efetivas da ciência geográfica para esse ramo.
 
 
Coordenadores: Ranyére Silva Nóbrega (UFCG) e Jório Bezerra Cabral Júnior (UFAL)
A Pedologia, enquanto ramo que se dedica aos estudos sobre a gênese, evolução, levantamento e classificação dos solos, é muito importante para a Geografia Física, uma vez que vai além da análise dos aspectos inerentes aos solos em si, mas de sua relação paisagística e ambiental. Pretende-se através desse eixo, analisar as contribuições dessa área no âmbito da Geografia nos últimos anos e seus principais avanços.
 
Coordenadores: Fábio Carvalho Nunes (IFBaiano) e Rafael Albuquerque Xavier (UEPB)
Nesse eixo, pretende-se discutir as contribuições da Biogeografia no campo da ciência geográfica, sobretudo no tocante a temas atuais importantes do campo ambiental, a exemplo das mudanças climáticas, a ação humana sobre os biomas brasileiros e suas relações de causa e efeito.
 
Coordenadores: Bartolomeu Israel de Souza (UFPB) e Diógenes Félix da Silva Costa (UFRN)
A Hidrogeografia constitui o campo da Geografia Física que se debruça sobre a água e os recursos hídricos, no que concerne ao levantamento hidrológico de dinâmica qualitativa e reservas de corpos hídricos superficiais e subterrâneos, bem como do acesso à potabilidade e demandas das atividades produtivas. No contexto das mudanças ambientais, um dos recursos mais impactados são aqueles de natureza hídrica, sobretudo em regiões áridas e semiáridas do mundo, onde, atrelada à questão físico-natural e ambiental, já os predispõe à escassez física, poluição e indisponibilidade química, resultantes também de uma má gestão dos recursos hídricos. Portanto, pretende-se discutir nesse eixo, novas possibilidades de abordagem no campo da Hidrogeografia, sobretudo aquelas ligadas ao estudo das bacias hidrográficas e aquíferos.
 
Coordenadores: Filipe da Silva Peixoto (UERN) e José Yure Gomes dos Santos (UFRN)
 
Atualmente, na Geografia, sobretudo no campo da Geografia Física, as Geotecnologias têm sido amplamente utilizadas para estudos geográficos de diversas naturezas, a exemplo de modelagens tridimensionais, interpolações, extração de índices diversos, sensoriamento remoto, fotogrametria com drones, bancos de dados geográficos, análises em topologia de redes, mapeamentos temáticos, processamento de imagens, dentre outras aplicações. Assim, pretende-se debater no XX SBGFA, novas aplicações nesse campo, assim como sua importância para a atuação do geógrafo nesse campo.
 
Coordenadores: Eduardo Rodrigues Viana de Lima (UFPB) e Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque (UFPI)
 
O Ensino das temáticas físico-naturais tem conquistado corpo no campo do ensino de geografia, opondo-se completamente à ideia de que esse campo de estudo da geografia é apenas humano e social. A Geografia é ampla, e, portanto, precisa de debates dessa natureza, até mesmo porque os currículos de geografia, tanto em âmbito nacional quanto local, ainda estão defasados no tocante ao ensino das temáticas físico-naturais. Portanto, pretende-se discutir novas práticas pedagógicas a aplicações neste campo.
 
Coordenadores: José Falcão Sobrinho (UVA-CE) e Carla Juscélia de Oliveira Souza (UFSJ)
O campo da geodiversidade tem crescido bastante no âmbito da Geografia e das Ciências da Terra. Diversos estudos visando o mapeamento de novas áreas potenciais e, sobretudo, de valorização do patrimônio geológico e geomorfológico, tem surgido como uma forma de valorização e preservação de áreas potenciais no território brasileiro e mundial. Neste eixo, pretende-se trabalhar novas possibilidades de estudos de geodiversidade no Brasil, assim como os principais avanços em termos de novos geoparques e propostas em andamento.
 
Coordenadores: Marco Túlio Mendonça Diniz (UFRN) e Thaís de Oliveira Guimarães (UPE)
O estudo dos riscos e vulnerabilidades socioambientais tem se apresentado, nos últimos anos, como uma área que conta com consistentes estudos no âmbito da ciência geográfica. Perpassa, inclusive, o campo da Geografia Física, por se apresentar como um campo multidisciplinar e transdisciplinar. Na Geografia, especialmente, as contribuições têm se dado no campo das relações sociedade e natureza, o que é típico e inerente a esta ciência. Enquanto eixo temático, espera-se obter novos dados, novas discussões e avanços nos estudos dos desastres e suas relações com os eventos extremos advindos das mudanças climáticas e ambientais globais.
 
Coordenadores: Nivaneide Alves de Melo Falcão (UFAL), Lutiane Queiroz de Almeida (UFRN) e Wendson Dantas de Araújo Medeiros (UERN)
Com as mudanças ambientais globais, as questões que envolvem a gestão da zona costeira e do planejamento espacial marinho têm conquistado mais atenção dos gestores, dos pesquisadores e da sociedade, sobretudo devido ao surgimento de novos pontos de erosão costeira e do avanço da urbanização sobre espaços da orla marítima, assim como a pressão de múltiplas atividades econômicas sobre os ecossistemas costeiros e marinhos. Esse contexto torna necessário o planejamento adequado e a adoção de medidas mitigatórias baseadas em um mosaico de instrumentos legais. Pretende-se, portanto, com o presente eixo, discutir os desafios da gestão da zona costeira e marinha frente a essas problemáticas.
 
Coordenadores: Flavia Lins de Barros (UFRJ) e Christianne Maria da Silva Moura (UFPB)
O passado, o presente e o futuro... Esses são os aspectos das mudanças ambientais que os estudos paleoambientais ajudam a compreender. Esse tipo de estudo nos permite reconstituir paisagens do passado, baseados em grande parte em micro restos fósseis de plantas e animais preservados em sequências sedimentares e solos. Na geografia, os estudos paleoambientais têm sido amplamente desenvolvidos, sobretudo no campo da geomorfologia e pedologia do quaternário e ciências correlatas. Esses estudos contribuem substancialmente para o prognóstico das condições ambientais de áreas, uma vez que se torna importante conhecer seu passado e evolução. No SBGFA, torna-se indispensável essa discussão, pois é premente apresentar à comunidade científica novas discussões sobre a interseção entre a geografia e outras disciplinas como a paleoecologia, a paleoetnobotânica, a arqueologia e a paleoclimatologia, para subsidiar novas pesquisas, bem como o gerenciamento, manejo e conservação de paisagens naturais e/ou de geossítios e culturais.
 
Coordenadores: Márcia Regina Calegari (UNIOESTE) e Kleber Carvalho (UPE)
No contexto das mudanças ambientais globais, o semiárido brasileiro, que perfaz o domínio das Caatingas, constitui um dos espaços mais agredidos do Brasil e do mundo. As mudanças históricas causadas pelo uso e ocupação do solo, devidamente orientado pelas atividades econômicas, dizimaram vastas parcelas desse domínio natural, provocando sérias mudanças. Pretende-se, portanto, discutir nesse eixo, novas contribuições da Geografia Física para a mitigação dos impactos históricos e novas práticas de convivência.
 
Coordenadores: Ernane Cortez Lima (UVA/CE), Profa Dra. Cláudia Saboia e Dr. Flávio Rodrigues do Nascimento
O objetivo fundamental deste eixo/evento (ELAAGFA), é o de se constituir como um fórum privilegiado para a discussão de problemáticas relacionadas com a Geografia Física e o Ambiente, congregando investigadores africanos, europeus e americanos, sob a temática “A Geografia Física e o Ambiente nos países da Lusofonia no Contexto das Mudanças Ambientais Globais: novos desafios e perspetivas”.

Coordenadores: António Bento-Gonçalves (UMinho_PT), António Vieira (UMinho_PT), Francisco Costa (UMinho_PT), Mário Uacane (Univ. Licungo_MZ).

XX SBGFA - Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada & IV ELAAGFA - Encontro Luso-Afro-Americano de Geografia Física e Ambiente

A Geografia Física no Contexto das Mudanças Ambientais Globais: Novos Desafios e Perspectivas